Friedrich Wilhelm Nietzsche(1844-1900) foi um filosófo alemão. Foi um dos mais influentes da sua época e hoje virou um icone intelectual por ter sido um dos autores mais influentes de sua época. Um de seus “seguidores” já teve lugar numa resenha, assim como um de seus um de seus mestres. Consagrou-se como crítico ferrenho dos valores de sua época(na verdade, ele era crítico ferrenho de praticamente qualquer coisa) e um dos livros essenciais para entender esse pensamento crítico é A Gaia Ciência.
A organização do livro em aforismos(apresentação, em pequenos enunciados, de pensamentos morais. Um bom exemplo são aquelas frases dos “Quem sou eu” de perfil no orkut) torna meio complicada a elabroção de uma resenha dessa obra. Mas acredito que justamente essa apresentação tenha facilitado para torna-lo um autor tão “popular”. A exposição de suas idéias sobre arte, o povo alemão, as mulheres, a moral cristã e o egoísmo ficam mais fáceis de serem assimiladas nesse formato, já que elas ficam mais leves. Só ver a difusão de sua frase mais célebre "Deus está morto.” ou a perversão da sua obra, profundamente individualista e anti-chauvinista, pelo regime nazista.
Mesmo com essa organização , uma linha de raciocínio é evidente em aforismos maiores, de até 4 páginas. Nietzsche põe em dúvida os valores morais que Kant enuncia absolutos, considerando a moral cristã apenas um instrumento de conveniência. Também critica o racionalismo dos ingleses e franceses, ressaltando a distinção entre a filosofia nórdica a do Sul, e a confiança fanática na ciência ou em qualquer tipo de verdade absoluta. E por último, mas mais importante, ele ressalva a importância do indíviduo e da construção de uma nova humanidade voltada para a contemplação e para a vivência intelectual utilizando de todos os métodos(marco da sua fase positivista), inclusive os sentidos em grande oposição a corrente idealista forte na época, mostando sua paixão pela filosofia grega até mesmo na celebração da loucura, estado que o abateu no final da vida.
Trecho do livro:
“Os metres da finalidade da existência […] para rirmos de nós como seria necessário, como o faria a verdade total, os melhores não tiveram até agora suficiente senso de verdade, e os mais dotados tiveram pouco gênio. Talvez haja ainda um futuro para o riso! O que acontecerá quando a máxima: ‘a espécie é tudo, o indíviduo não é nada’ tiver se incorporado à humanidade e quando todos tiverem livre acesso a esta suprema libertação, essa suprema irresponsabilidade? Talvez nessa altura o riso se tenha aliado à sabedoria, talvez haja então ai uma ‘gaia ciência’.[…]”
A organização do livro em aforismos(apresentação, em pequenos enunciados, de pensamentos morais. Um bom exemplo são aquelas frases dos “Quem sou eu” de perfil no orkut) torna meio complicada a elabroção de uma resenha dessa obra. Mas acredito que justamente essa apresentação tenha facilitado para torna-lo um autor tão “popular”. A exposição de suas idéias sobre arte, o povo alemão, as mulheres, a moral cristã e o egoísmo ficam mais fáceis de serem assimiladas nesse formato, já que elas ficam mais leves. Só ver a difusão de sua frase mais célebre "Deus está morto.” ou a perversão da sua obra, profundamente individualista e anti-chauvinista, pelo regime nazista.
Mesmo com essa organização , uma linha de raciocínio é evidente em aforismos maiores, de até 4 páginas. Nietzsche põe em dúvida os valores morais que Kant enuncia absolutos, considerando a moral cristã apenas um instrumento de conveniência. Também critica o racionalismo dos ingleses e franceses, ressaltando a distinção entre a filosofia nórdica a do Sul, e a confiança fanática na ciência ou em qualquer tipo de verdade absoluta. E por último, mas mais importante, ele ressalva a importância do indíviduo e da construção de uma nova humanidade voltada para a contemplação e para a vivência intelectual utilizando de todos os métodos(marco da sua fase positivista), inclusive os sentidos em grande oposição a corrente idealista forte na época, mostando sua paixão pela filosofia grega até mesmo na celebração da loucura, estado que o abateu no final da vida.
Trecho do livro:
“Os metres da finalidade da existência […] para rirmos de nós como seria necessário, como o faria a verdade total, os melhores não tiveram até agora suficiente senso de verdade, e os mais dotados tiveram pouco gênio. Talvez haja ainda um futuro para o riso! O que acontecerá quando a máxima: ‘a espécie é tudo, o indíviduo não é nada’ tiver se incorporado à humanidade e quando todos tiverem livre acesso a esta suprema libertação, essa suprema irresponsabilidade? Talvez nessa altura o riso se tenha aliado à sabedoria, talvez haja então ai uma ‘gaia ciência’.[…]”
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