
A organização do livro em aforismos(apresentação, em pequenos enunciados, de pensamentos morais. Um bom exemplo são aquelas frases dos “Quem sou eu” de perfil no orkut) torna meio complicada a elabroção de uma resenha dessa obra. Mas acredito que justamente essa apresentação tenha facilitado para torna-lo um autor tão “popular”. A exposição de suas idéias sobre arte, o povo alemão, as mulheres, a moral cristã e o egoísmo ficam mais fáceis de serem assimiladas nesse formato, já que elas ficam mais leves. Só ver a difusão de sua frase mais célebre "Deus está morto.” ou a perversão da sua obra, profundamente individualista e anti-chauvinista, pelo regime nazista.
Mesmo com essa organização , uma linha de raciocínio é evidente em aforismos maiores, de até 4 páginas. Nietzsche põe em dúvida os valores morais que Kant enuncia absolutos, considerando a moral cristã apenas um instrumento de conveniência. Também critica o racionalismo dos ingleses e franceses, ressaltando a distinção entre a filosofia nórdica a do Sul, e a confiança fanática na ciência ou em qualquer tipo de verdade absoluta. E por último, mas mais importante, ele ressalva a importância do indíviduo e da construção de uma nova humanidade voltada para a contemplação e para a vivência intelectual utilizando de todos os métodos(marco da sua fase positivista), inclusive os sentidos em grande oposição a corrente idealista forte na época, mostando sua paixão pela filosofia grega até mesmo na celebração da loucura, estado que o abateu no final da vida.
Trecho do livro:
“Os metres da finalidade da existência […] para rirmos de nós como seria necessário, como o faria a verdade total, os

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