Desencanto

  • on 22/07/2007
  • Eu faço versos como quem chora
    De desalento... de desencanto
    Fecha o meu livro, se por agora
    Não tens motivo nenhum de pranto

    Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
    Tristeza esparsa... remorso vão
    Dói-me nas veias. Amargo e quente,
    Cai, gota a gota, do coração

    E nestes versos de angústia rouca
    Assim dos lábios a vida corre,
    Deixando um acre sabor na boca

    - Eu faço versos como quem morre

    (Francis Hime e Manuel Bandeira)

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    1 Recados:

    Louise Romano disse...

    O coração deve estar tbm apertado!
    Enrolado!!!
    e a garganta com um nó mto doloroso prestes a se romper em lágrimas!!!!